Mas, há ainda de se erguer castelos...
de pó e silêncio.
rebocar o tédio das paredes.
consertar o incerto do piso,
trocar o vazio da janela,
costurar os buracos no vestido e nos dias...
limpar a teias de aranhas,
do clichê e do verso.
todo blasé que me corroí,
e estraga as cortinas,
e me amarela
de café e tédio os dentes.
do teto
ao chão,
tudo é tempo,
termina e não acaba.