vai se esvaindo,
de pouco
em
pouco.
cada verso,
é uma palavra a mais
e um minuto a menos...
não há nada se possa escrever antes de viver,
não há nada,
nada, nada...
e há tão pouco,
de mim ,
pra se
dizer...
... tão pouco de tudo,
há de se costurar vazios no escuro,
apanhar silêncios em versos
e nada mais
que há de importar...
são as peças soltas,
de tudo
que já não se encaixa
mais em
mim
e o que haveria de encaixar?
e o que haverá?
haverei de ver,
haverá de enxergar.
não se pode prever,
o dançar dos ponteiros,
os enlaces
tão fora do meu tempo...
é um quebra-cabeça,
que te quebra
e me parte.
há de costurar-me o verso,
em branco,
pálidas folhas,
em pele minha.
vai se
e
s v ai
n do,
de pouco
em
pouco.
cada verso,
é uma palavra a mais,
um minuto
a....
poesia, em retalhos
de vida,
em mim.
Inteligência magnifica. valeu mesmo poesia tbm é imagem. Abraços
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