a estrada que liga
são paulo
a
santos,
a estrada que me liga a qualquer outra estrada...
o vento é o mesmo vento.
o sorriso,
os olhos
e o tempo...
o mesmo tempo,
em outras
linhas
de outros
versos...
tira
tijolo
por
tijolo
me des
constrói
naquele muro
nosso.
deita no meu colo,
uma vez mais,
o meu
e o teu
silêncio,
me perdoa o medo,
te perdoo a pressa...
somos sós
a sós.
inevitavelmente sós.
deita mais perto,
adormece
o meu
silencio
no teu peito,
somos sós a sós.
amavelmente
sós.
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