e tudo que passou,
e se foi.
é igual.
eu não.
minhas virgulas, reticencias, pontos e acentos,
sempre tão errados.
me rabiscam em uma saudade imensa do que já não sou...
na calmaria do meu peito,
há uma bomba prestes a me explodir,
o que eu fiz de mim,
é tão ralo,
e tolo,
todas as minhas janelas esquecidas abertas...
me encascaram a cara,
e alma,
lavada,
torcida e retorcida como a um pano velho,
pra me limpar,
ou espalhar,
o que transborda e se escorre de mim,
pelo chão.
poderia adormecer
acordar
e sonhar um milhão de vidas,
e ainda assim
e se foi.
é igual.
eu não.
minhas virgulas, reticencias, pontos e acentos,
sempre tão errados.
me rabiscam em uma saudade imensa do que já não sou...
na calmaria do meu peito,
há uma bomba prestes a me explodir,
o que eu fiz de mim,
é tão ralo,
e tolo,
todas as minhas janelas esquecidas abertas...
me encascaram a cara,
e alma,
lavada,
torcida e retorcida como a um pano velho,
pra me limpar,
ou espalhar,
o que transborda e se escorre de mim,
pelo chão.
poderia adormecer
acordar
e sonhar um milhão de vidas,
e ainda assim
dormindo estaria.
as cinzas dos meus cigarros,
as folhas e os versos
amassados
pelo chão,
me queimam e cortam a garganta e o coração,
já não faz diferença,
esquecer ou guardar...
meus dias são todos iguais outra vez.
meus versos também.
na calmaria do meu peito,
há um verso,
feito bomba a me explodir.
e eu nem ligo mais pros estragos...
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