quarta-feira, 31 de outubro de 2012

explosions in the sky

o vestido sujo de tinta,
o maço vazio ao lado do livros amarelados.

a vida manchada de vazio do lado das folhas amassadas.

tudo tão igual,

a vida explodindo na minha cabeça.

deixe que evapore quando a chuva secar...

a vida explodindo no meu peito,
o silencio tocando 
feito música,

o vestido,
vestido de corpo e tinta,
verso folha e 
vazio,

poesia é o quê?

entre o lirico e o ordinário
verso 
folha
hora, data
banalidade é poesia...

e o tempo,
serve pra quem?

e meus dedos,
são pra quê?

deixe que a vida exploda quando o sol secar...

vestido
vestido de tinta,
corpo e alma,

e o meu peito,
é o quê?

aqui dentro 
e lá fora,

pra me fazer explodir 
e evaporar,
depois que a chuva
o sol secar.

a vida explodindo na minha cabeça...

e meu peito,
serve pra que?

a vida tão mais bonita,
explodindo na minha cabeça...

Nenhum comentário:

Postar um comentário